De há uns tempos a esta parte, na página dos defuntos no Diário de Aveiro, há um cromo qualquer que decide transformar o óbito das pessoas numa micro-novela. A começar pelo título.
Há dias, era "o Carpinteiro de Segadães", mas também já foi o "Funcionário Público de Estarreja" ou o "Reformado de Sever do Vouga". Não, não é uma descrição ou parte dela... é a parte de se identificar a pessoa através da sua profissão. É muito estranho ler-se uma caixa que diz "Faleceu antigo funcionário público de Estarreja" e um tipo fica a pensar que, das duas uma: Ou em Estarreja só havia um funcionário público antigamente, ou todos os que havia naquela terra não eram de lá e por acaso nas redondezas havia só um que era esse...
O Editor/Redactor do artigo que tenha um pouco mais de bom senso e menos ideias tristes na reportagem de uma notícia. Pelo respeito que o luto dos familiares merecem, não há necessidade de se "adornar" a notícia com confettis e serpentinas perfeitamente escusadas...
O Editor/Redactor do artigo que tenha um pouco mais de bom senso e menos ideias tristes na reportagem de uma notícia. Pelo respeito que o luto dos familiares merecem, não há necessidade de se "adornar" a notícia com confettis e serpentinas perfeitamente escusadas...
Sem comentários:
Enviar um comentário