Na prática, isto é exactamente a mesma coisa que acontece nas nossas redes sociais (aqui em casa em frente ao pc), só que com algumas diferenças:
- A figura de urso, é infinitamente menor.
- Em frente ao pc, ou somos uns gajos porreiros ou umas bestas quadradas.
- Na rua, o mais certo, seria vermo-nos votados à indiferença, as pessoas não teriam tempo para ler as baboseiras que escrevemos e seria muito mau sinal, estarmos a partilhar musicas ou vídeos com quem quer que fosse.
- Nem todos (para não dizer a totalidade) dos nossos Amigos estariam muitas vezes com disposição para responder, partilhar o que quer que fosse ou simplesmente sugerir-nos uma mini-aplicação.
Então, o que muda? Em casa, a única desculpa, será porventura o facto de meia dúzia de cliques custarem muito menos, mas em contrapartida, o acto de se conversar é bem mais lento do que na vida real. Qual o destino das nossas relações interpessoais por justaposição com as redes sociais?
E para que serve então, uma rede social virtual, se as redes sociais reais são, além de mais duradouras, cada vez mais cingidas a meia dúzia de pessoas conhecidas? Ok... para um casal recém apaixonado, ou em vias disso, dá muito menos trabalho conhecerem-se nas RS já que, com um pouco de sorte (e pouco sigilo) qualquer um expõe todas as suas características. Na vida real isso obriga a um conhecimento mais profundo, mais tempo para conhecer o outro, enfim... obriga a perder-se mais tempo.
Antigamente, só ao fim de algum tempo tomávamos conhecimento dos defeitos do outro por experiência, insistência ou por ocasionalidade. Agora, fica-se a saber que o outro gosta de uma música que eu não posso ouvir porque me dá voltas ao estômago, e que, aquele atrasado mental cheio de borbulhas afinal é irmão do gajo... num instantinho.
E para que serve então, uma rede social virtual, se as redes sociais reais são, além de mais duradouras, cada vez mais cingidas a meia dúzia de pessoas conhecidas? Ok... para um casal recém apaixonado, ou em vias disso, dá muito menos trabalho conhecerem-se nas RS já que, com um pouco de sorte (e pouco sigilo) qualquer um expõe todas as suas características. Na vida real isso obriga a um conhecimento mais profundo, mais tempo para conhecer o outro, enfim... obriga a perder-se mais tempo.
Antigamente, só ao fim de algum tempo tomávamos conhecimento dos defeitos do outro por experiência, insistência ou por ocasionalidade. Agora, fica-se a saber que o outro gosta de uma música que eu não posso ouvir porque me dá voltas ao estômago, e que, aquele atrasado mental cheio de borbulhas afinal é irmão do gajo... num instantinho.
Já para não falar no facto da gaja ter mais "amigos" do que eu, e muitos deles demonstrarem intimidade a mais para o meu gosto...
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