terça-feira, 23 de agosto de 2011

redes sociais e suas idiossincrasias

Sei de uma pessoa, onusta de narcisismo mas totalmente desprovida de massa cerebral que lhe permita estar mais do que 10minutos em frente a um espelho sem que se hipnotize, que bloqueou todo e qualquer comentário feito por um conhecido meu (outro que tal, mas com mais dois dedos de testa) numa conhecida rede social. A primeira pessoa em questão, transmite nessa rede social (entre muito charme próprio de uma quase quarentona) a falácia que é ser-se "irmã da própria filha". Espalha a mentira como quem bebe água, fazendo com que todos os que a conheçam apenas pelas fotos que exibe em fato de banho e em poses que ficam muito bem em donzelas (bem) mais esbeltas e formosas que a própria, garotas-modelo mais da idade da filha do que da mãe onde as carnes ainda não perderam o seu vigor e pune quem lhe abra os olhos ou sempre que alguém se lembre de a contrariar. A mana (filha na vida real) mais não faz do que corroborar está falácia o que, quer se queira quer não, não lhe fará grande mossa. Afinal de contas não é todos os dias que se caminha a passos largos para o caso de mãe e filha (que são irmãs na vida irreal) se tornem um dia, irmãs e mãe-avó-tias num 3 em um, mal a educanda (actual) dê à luz. O que, tornará este guião mais intrincado que uma tragédia grega, já que, mãe-filha-neta se torna num polinómio irmã-irmã-sobrinha-filha... E já nem sequer me passa pela cabeça questionar o desgraçado do progenitor da primeira, já que, de um momento para o outro, passou a viver na mentira de ser pai da filha e da neta ao mesmo tempo. Incestos à parte, - palavra demasiado estranha para tais mentes a perceberem na sua essência - nada escapa aquelas duas "irmãs" (mãe e filha) cuja diferença de idade, fará com que a avó se transforme em mãe, e a verdadeira mãe se transforme em irmã, dada a propensão para estas trocas anormais de graus de parentesco. Não sei o que será pior: ter uma mãe que pensa, age e vive como se de uma irmã mais velha se tratasse - ainda por cima com a acefalia que demonstra ter só por respirar, se ter uma filha que quer parecer mais velha, para se chegar, desde tenra idade, aos calcanhares da sua progenitora, o que denota a hereditariedade de genes anómalos. Resta saber se a futura "neta-filha-irmã" herdará a mesma pancada que as suas antecessoras e reclame a si o título de matriarca da família. Tudo é possível. Mas enganar-se meio mundo com algo que a vizinhança está farta de saber que não corresponde à realidade, será quiçá e no mínimo, prova cabal que alguém não vai batendo certo nos pirolitos daquela mãe-irmã-da-filha". Espera-se apenas que aquela "filha-irmã-da-mãe" não dê conta do ridículo da situação tenha (pelo menos) um neurónio activo passível de neutralizar este folhetim.

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