quarta-feira, 31 de agosto de 2011

os do cont'nente que paguem a crise

Desta vez, a malta do cont'nente não vai ter como fugir. Há que pagar pelas derrapagens orçamentais, isenções fiscais e um constante "venha a nós senão parto esta merda toda", que D. Alberto I - O Eterno, rei da ilha da Madeira e Portos Santos, tão habilmente consegue "produzir".

Descoberto que foi um novo buraco de cerca de 220 milhões de euros, (aumentando para cerca de 500 milhões de euros o défice público nacional), a malta do cont'nente vai ter de reduzir o numero de activos na função pública para que desta forma, aquele monarca continue a poder sentar o cu no trono que o suporta bem como continuar a produzir coisa nenhuma a troco de muitos euros, seja para autoestradas, túneis e demais isenções fiscais, benesses e regalias que são constantemente reclamadas. Não nos esqueçamos igualmente que as fantasias de Carnaval, compõem uma fatia importante no orçamento do ilhéu e por conseguinte do próprio estado.

Enquanto cá no cont'nente a malta se desunha para poder tapar buracos, ali para os lados de África no meio do mar, há uma ilha que continua a mostrar-se completamente alheada dos nossos problemas, abrindo mais covas, quais toupeiras excitadas e completamente cegas aos problemas que também lhes dizem respeito.

Se são tão portugueses como nós então que também paguem a crise! Responsabilizem-se pelos estragos que produzem. Em último caso, dêem-lhes a independencia e apontem na "conta" o que nos forçaram a dever à custa desta brincadeira. E quanto a reduzir o número de funcionários públicos, que tal começarem precisamente no ilhéu?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

acordo ortográfico

Sou incondicionalmente contra. Ponto! Não posso permitir que a língua de Camões seja constantemente vilipendiada tornando-se um mero "gadget" à mercê de meia dúzia de "Xicos-Espertos" que quiseram reinventar a pólvora e recriar (?) uma língua que só se fala do outro lado do Atlântico. Recuso-me terminantemente a alimentar esta farsa. A maior parte das palavras existentes na velha europa derivam do latim. Não do guarani ou do tupinambá ou ainda do tupiniquim! Muito menos do telenovelês! Como é que é possível que Portugal (ou quem mande nisto) se possa vergar a tamanho assassinato cultural?

Como é possível que não haja ninguém com tomates que diga: "Acordo? Para quê?? Não estamos bem assim? Não fomos nós que levámos o português daqui para lá? Que culpa temos nós que eles não nos entendam ou que falem com sotaque de samba??? Já repararam na quantidade de palavras adoPtadas aqui no velho continente que vão permanecer exaCtamente como são, à excePção (SIM!!! EXCEPÇÃO!!!) do Português que se "dobrou" à vontade brasileira??? SELECÇÃO: (ing. SELECTION, esp. SELECCIÓN, fr. SELÉCTION) vai passar a ser escrita como SELEÇÃO????; BAPTISMO (lat. BAPTISMUS, fr. BAPTÊME, ing. BAPTISM) transformar-se-á num insípido BATISMO? SECTOR (lat., esp., ing., SECTOR ou SEKTOR em alemão!!! VAI VIRAR SETOR????? (E há muitas mais...)

Decididamente NÃO!! Portugal pode atravessar imensas crises. Mas NUNCA uma de identidade! É urgente requerer-se um referendo (em último caso) por forma a travar-se esta irresponsabilidade!

Ainda há dias, durante a instalação de um software deparei com esta pergunta: (outra que tal!)

"Deseja efectuar a instalação em Português (de Portugal) ou em Português (do Brasil)?" Português do Brasil??? Não! É "brasileiro" que se diz! - pensei. Porque, segundo fui aprendendo ao longo da vida, Português, ensina-se em Portugal. Fala-se em Portugal! Não há dois "Português"! Mal escolhi "Português (de Portugal)" sou logo "gerundiado" com um "Inicializando" (Mau...!) e quando se acaba a instalação acaba com um "Sua instalação foi efetuada com sucesso". Francamente, até bati mal. Fiquei com a sensação que alguém me tinha vendido um lote de terreno na lua e eu tinha ido na conversa!!!

É chegada a altura dos portugueses DE PORTUGAL se manifestarem contra esta parvoíce. Referende-se o acordo. Mandai esses intelectuais da treta à outra banda (enviem-nos em correio registado ou em bilhetes só de ida para um sítio que eu cá sei) ou quanto muito, deixem-nos cumprir o pouco que lhes restar de vida em terras de vera-cruz, e se possível, bem longe de qualquer instituição académica que lhes dê ouvidos. Isso sim, seria um "trabalho de mérito" para com o país...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

para começar a semana

Nada se me ocorre senão algo que nos enche de esperança: O iraniano, já está a mostrar alguns frutos do seu investimento.




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ronaldo ou messi?

Ronaldo ou Messi? Qual o melhor do mundo? Esta questão é complicada para ter uma resposta objectiva. Tal como a eleição do "melhor do mundo" é um pouco "subjectiva" demais para poder premiar seja quem for. O que é "ser-se o melhor jogador do mundo"? Como se compara um avançado com um defesa central, ou um médio com um guarda-redes? E porque carga de água, não há um guarda-redes "melhor do mundo"? Será que este é menos jogador que o outro? Afinal as equipas são compostas por 11 jogadores e não por 1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1 jogadores, não será? Pessoalmente sou de opinião que Daniel Messi é um jogador excelente, decisivo, mas não chega aos calcanhares de Cristiano Ronaldo. Messi só será o melhor do mundo quando Barcelona passar a chamar-se Mundo. A justificação parece-me mais que óbvia: Messi só conheceu o Barcelona e a Selecção Argentina. Está habituado a jogar num esquema táctico desde os seus 14 anos, idade com que deu entrada no Barça, e a única "alteração" a esse esquema dá-se quando representa a selecção do seu país natal. Já Cristiano Ronaldo, formado nas escolas do Sporting, começou cedo a dar nas vistas. A passagem pela equipa sénior foi um relâmpago até que os tubarões de Manchester o vieram buscar. Na passagem pelas terras de Sua Majestade, foi o que se viu. Ganhou o que havia para ganhar, destacando-se num campeonato competitivo e de grande exigência. Foi para Madrid. Os recordes da casa começaram a cair. As suas prestações no Real, quase que implicam que se pague o bilhete só para o ver jogar. Na selecção, é preponderante. Tem altos e baixos... tal como Messi na alvi-celeste. Mas que se saiba, conhece mais esquemas tácticos do que os que o argentino pode algum dia vir a sonhar. E no entanto, Messi continua a ser o "melhor do mundo"... Não. Decididamente não faz sentido. Se quiserem, façam um exercício mental: Equacionem Messi na Premiére League ou na Bundesliga. Ou até mesmo no Calcio. Ronaldo não precisa da Premiére League pois já confirmou os seus créditos. Mas pensem-no no campeonato alemão ou no italiano. Quem reune condições para se "afirmar" com mais facilidade? De certeza que não é o recem-eleito "melhor do mundo". O que prova que para se ser um "melhor" não implica que se tenha ganho alguma coisa...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

sugestões de fim de semana I

A "Quinta do Pomarinho", localizada a um par de minutos de carro do centro de Arouca, foi uma experiência recente, a qual recomendo vivamente. Óptima para passar uns dias de puro relaxe, longe do bulício da grande cidade e inserida numa zona que convida a vários tipos de actividades culturais, desportivos ou simplesmente de lazer, é um espaço agradável, sossegado e conta com a simpatia e atenção dos seus proprietários, que, tal como sublinharam, servem um óptimo pequeno almoço bem recheado de produtos locais, "por forma a que os hóspedes não saiam de casa de barriga vazia". Vivemos numa altura em que talvez tenhamos a necessidade de "olhar um pouco mais a sério para o que há de bom neste país" e esta quinta é um óptimo exemplo disso. Dispõe de 3 suites, sala de estar e uma "saleta". Apesar de não haver "fisicamente" um espaço de cozinha, está equipado com frigorífico, microondas, torradeira e máquina de café; condições ideais para não haver a preocupação de se ter de cozinhar, optando pelos congelados se disso for caso. A "sala dos pequenos almoços" situa-se no exterior, num alpendre que convida ao descanso, à leitura ou simplesmente à contemplação da vila. O espaço exterior está enriquecido com uma bela piscina, um mini-campo de ténis e um mini-golfe (9 buracos) inserido no meio do pomar. Um espaço bem tratado, florido e de costas para as preocupações do dia-a-dia. Para quem se encontrar de férias ou pretenda um fim de semana bem preenchido, a Quinta do Pomarinho, não estando longe daqui, é uma aposta "ganha".

(Obs. A quinta possui dois Cocker Spaniels - Se tiverem medo, forem alérgicos ou simplesmente não quiserem ser incomodados pela sua presença, não se esqueçam de indicar isso ao proprietário. De qualquer forma, são ambos muito dóceis e brincalhões.)

Contactar:
Dr. Pedro Homenio
Telem: +351 962 060 551
GPS: Lat. 40º55'21.77'' N; Long. 8º14'59.72" W

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

às voltas com a arbitragem

O tema, por mais chão que dê uvas, continua na ordem do dia. As nomeações, foram, são e sê-lo-ão sempre polémicas, por mais voltas que se dê. Não há árbitro que não tenha a folha limpa apenas com arbitragens decentes. Mas é a que temos?... Depois do que Portugal inteiro viu no passado domingo no jogo que pôs frente a frente Beira Mar e Sporting, parece-me mais que provado que não é necessário ser-se árbitro com credenciais de 1º escalão ou "passear" com as insígnias da UEFA/FIFA para se ser bom. Apesar de algumas picardias próprias do jogo, apesar de alguns julgamentos menos precisos, o nome de Idalécio Martins será concerteza um nome a fixar. Aliás, quer-me parecer que esta táctica da "nomeação" em cima da hora, seria uma boa forma de se contornar qualquer questiúncula que grassa no futebol nacional, dando-se prioridade ao "árbitro anónimo" sempre que possível. Podem eventualmente alegar que só se recorre a "árbitros anónimos" quando as circunstancias o exigem, porém, este recurso, não retira qualquer tipo de legalidade ao jogo em si; as equipas não saem prejudicadas, a jornada completa-se, o campeonato decorre. E porquê? Para bem da credibilidade que tanto se apregoa, a questão da "corruptabilidade" cairia por terra. Uma nomeação "em cima do joelho" afastaria por si, qualquer tentativa prévia de viciar um resultado. Especialmente com o comum acordo de ambas as partes como foi o caso de domingo passado. Ou, em última análise, a uma rotatividade nas nomeações, desde a I Liga aos distritais. No domingo passado, Idalécio Martins, provou que isso seria possível. E não seria nada de mais, podermos ver um João Ferreira ou um Carlos Xistra, a arbitrarem um Carcavelinhos-Merdaleja de vez em quando, para que também experimentassem o incómodo da terra batida ou do "campo sem condições". Muitas vezes o mal está em deixarmos cair os parentes na lama apenas porque estamos habituados a diversos tipos de luxos. E no final da jornada, classificarem-se os árbitros pela mesma bitola. Algo me diz que poderia haver muita surpresa à solta...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

moliceiros e vuvuzelas

Aveiro possui um recurso turístico que, de há uns anos a esta parte, se tornou numa autêntica galinha-dos-ovos-de-ouro. O passeio pelos canais da cidade nas nossas embarcações típicas. Uns chamam-lhes moliceiros, outros, verão ali uns mercantéis e outros, uma oportunidade de negócio, exploração ou simplesmente um simples prazer de ver a cidade por outra perspectiva. É bonito de se ver, e acredito que qualquer aveirense se sentirá orgulhoso por se tratar de um ex-libris que finalmente saiu dos postais dos correios e se fundiu com a forma de viver a cidade. Mas, à boa maneira portuguesa, no melhor pano cai a nódoa. Se já não é muito de bom tom, vermos essa atracção turística concessionada a entidades externas a Aveiro (só falta mesmo os chineses terem uma licença de exploração), pior se torna quando, em todas as embarcações há um atrasado mental qualquer que decidiu vuvuzelar as embarcações. Assim, quais camionistas de longo curso que se cumprimentam sempre que se cruzam nas autoestradas do país, também estes "gondoleiros" decidem soprar na corneta por tudo e por nada, infernizando a paz que se vai tentando sentir, ou dentro da embarcação, ou simplesmente estando fora de bordo num passeio pelas margens dos canais. Se houver alguma entidade competente neste burgo, que tome conta desta ocorrência e proceda em conformidade de forma a eliminar-se um ruído que é típico na África do Sul. E que eu saiba, isto não é África...

redes sociais e suas idiossincrasias

Sei de uma pessoa, onusta de narcisismo mas totalmente desprovida de massa cerebral que lhe permita estar mais do que 10minutos em frente a um espelho sem que se hipnotize, que bloqueou todo e qualquer comentário feito por um conhecido meu (outro que tal, mas com mais dois dedos de testa) numa conhecida rede social. A primeira pessoa em questão, transmite nessa rede social (entre muito charme próprio de uma quase quarentona) a falácia que é ser-se "irmã da própria filha". Espalha a mentira como quem bebe água, fazendo com que todos os que a conheçam apenas pelas fotos que exibe em fato de banho e em poses que ficam muito bem em donzelas (bem) mais esbeltas e formosas que a própria, garotas-modelo mais da idade da filha do que da mãe onde as carnes ainda não perderam o seu vigor e pune quem lhe abra os olhos ou sempre que alguém se lembre de a contrariar. A mana (filha na vida real) mais não faz do que corroborar está falácia o que, quer se queira quer não, não lhe fará grande mossa. Afinal de contas não é todos os dias que se caminha a passos largos para o caso de mãe e filha (que são irmãs na vida irreal) se tornem um dia, irmãs e mãe-avó-tias num 3 em um, mal a educanda (actual) dê à luz. O que, tornará este guião mais intrincado que uma tragédia grega, já que, mãe-filha-neta se torna num polinómio irmã-irmã-sobrinha-filha... E já nem sequer me passa pela cabeça questionar o desgraçado do progenitor da primeira, já que, de um momento para o outro, passou a viver na mentira de ser pai da filha e da neta ao mesmo tempo. Incestos à parte, - palavra demasiado estranha para tais mentes a perceberem na sua essência - nada escapa aquelas duas "irmãs" (mãe e filha) cuja diferença de idade, fará com que a avó se transforme em mãe, e a verdadeira mãe se transforme em irmã, dada a propensão para estas trocas anormais de graus de parentesco. Não sei o que será pior: ter uma mãe que pensa, age e vive como se de uma irmã mais velha se tratasse - ainda por cima com a acefalia que demonstra ter só por respirar, se ter uma filha que quer parecer mais velha, para se chegar, desde tenra idade, aos calcanhares da sua progenitora, o que denota a hereditariedade de genes anómalos. Resta saber se a futura "neta-filha-irmã" herdará a mesma pancada que as suas antecessoras e reclame a si o título de matriarca da família. Tudo é possível. Mas enganar-se meio mundo com algo que a vizinhança está farta de saber que não corresponde à realidade, será quiçá e no mínimo, prova cabal que alguém não vai batendo certo nos pirolitos daquela mãe-irmã-da-filha". Espera-se apenas que aquela "filha-irmã-da-mãe" não dê conta do ridículo da situação tenha (pelo menos) um neurónio activo passível de neutralizar este folhetim.